Tenho dedicados estes últimos dias do ano a uma reflexão sobre aquilo que quero no meu futuro. Para dizer a verdade, esta reflexão já começou há alguns meses e tem estado em lume brando, borbulhando lentamente. Devagarinho foi trazendo novas ideias e perspectivas sobre o que quero alcançar/mudar/crescer enquanto pessoa.
No ano de 2020 fomos obrigados a estar muito tempo em casa. Julgo que foi um período difícil para todos e apesar da esperança que a vacina nos traz, ainda temos algum tempo até que esta maldita pandemia se vá embora. Mas este período de confinamento permitiu-me olhar com outros olhos para alguns aspetos da minha vida. 2020 foi um ano negro, é certo, mas com aprendizagens que considero positivas que me fizeram ir em busca de algo que há muito precisava.
Eu gosto de estar em casa. É onde me sinto no meu elemento. Em casa habitamos diversos espaços, uns mais nossos que outros, como aquele lugar especial no sofá, à mesa ou o nosso lado da cama. É nestes espaços que nos permitimos ser vulneráveis, onde choramos as mágoas e secamos as lágrimas. É também onde festejamos os nossos e abrimos a porta àqueles que não sendo de sangue, parece que são. A minha casa é o meu castelo e digo-o sem medo do cliché.
Não vão por isso estranhar a nova forma de organização do Tomilho-limão. Mais do que aquilo que sai da minha cozinha, há tanto mais que quero partilhar. Convido-vos, assim, a entrar. Seja bem vindo quem vier por bem!
Fotografia de NordWood Themes – Unsplash
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